Estava pensando na minha vida esses dias... em como eu era há alguns anos atrás. Sabe, muitos conceitos mudaram. Parece bom, não é? Coisas sobre pais, conflitos, sexo, amizade, mundo. A ingenuidade se foi.
Aprendi que nossos pais não são tão bonzinhos como queriamos acreditar que são, porque todos nós somos guiados pelos nossos próprios interesses. Conflitos não são resolvidos da noite pro dia, eles ficam ali, na sua cabeça, por horas, dias, semanas, meses, até mesmo, anos. Aprendi que amigos não são eternos, que as pessoas que queriamos que nos seguisse para todo lado de nossas vidas, têm que seguir suas vidas também. Aprendi que o mundo não é uma fantasia em que podemos mudar cm um embate heróico, o mundo é um lugar sujo, um lugar impiedoso, onde heróis são martires um um campo de batalha confuso, em que cada lado se proclama o lado do bem.
Aprendi que alguns defeitos são até louváveis. Ser mentiroso é uma característica necessária, pois a sinceridade infantil machuca. A mentira é um berço tranquilo para dormir a noite, enquanto a verdade pode ser um eterno travesseiro de pedra. Aprendi que fidelidade é circunstancial, assim como tudo na vida! Que culpa é anulada pelo erro do outro, que responsabilidade só se tem para consigo mesmo, pois os outros não vão te respeitar. Aprendi que é mais fácil abortar um bebê, do que criá-lo. Que é mais fácil abandonar o erro, do que encará-lo. Aprendi que a raiva é o combustível mais poderoso do ser humano e que a esperança é uma fraqueza infantil.
Aprendi que não existe tanta coisa assim entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia. O mundo em que estamos é o único mundo real. Que nosso desejo por um outro mundo é apenas a mente querendo fugir para um outro lugar. Aprendi que a covardia é que nos mantém vivos e a coragem é a estúpidez dos nobres. O medo é nossa ferramenta de sobrevivência e qualquer um que a descarte está fadado a morte.
Aprendi que existem mais vilões dentro de nós do que heróis. Não existe equilíbrio, não existe dicotomia alguma. Tudo é tudo, misturado, indecifrável, impossível de ser discernido ou separado. Aprendi que se não fosse a ganância de alguns, o mundo ainda seria uma caverna. O avanço vem dos inconformados e infelizes. Se existesse felicidade plena para todos, não haveria competição, não haveria progresso.
Tantas coisas aprendi. Coisas que não queria ter aprendido. Preferia o mundo que eu imaginava quando criança, quando eu sabia que as linhas eram sólidas e vísiveis. Agora, piso em ovos para qualquer lugar que vou. O mundo é um lugar delicado agora, volúvel, instável. Longe do mundo infantil que tinha antes.
Aprendi que nossos pais não são tão bonzinhos como queriamos acreditar que são, porque todos nós somos guiados pelos nossos próprios interesses. Conflitos não são resolvidos da noite pro dia, eles ficam ali, na sua cabeça, por horas, dias, semanas, meses, até mesmo, anos. Aprendi que amigos não são eternos, que as pessoas que queriamos que nos seguisse para todo lado de nossas vidas, têm que seguir suas vidas também. Aprendi que o mundo não é uma fantasia em que podemos mudar cm um embate heróico, o mundo é um lugar sujo, um lugar impiedoso, onde heróis são martires um um campo de batalha confuso, em que cada lado se proclama o lado do bem.
Aprendi que alguns defeitos são até louváveis. Ser mentiroso é uma característica necessária, pois a sinceridade infantil machuca. A mentira é um berço tranquilo para dormir a noite, enquanto a verdade pode ser um eterno travesseiro de pedra. Aprendi que fidelidade é circunstancial, assim como tudo na vida! Que culpa é anulada pelo erro do outro, que responsabilidade só se tem para consigo mesmo, pois os outros não vão te respeitar. Aprendi que é mais fácil abortar um bebê, do que criá-lo. Que é mais fácil abandonar o erro, do que encará-lo. Aprendi que a raiva é o combustível mais poderoso do ser humano e que a esperança é uma fraqueza infantil.
Aprendi que não existe tanta coisa assim entre o céu e a terra, do que sonha nossa vã filosofia. O mundo em que estamos é o único mundo real. Que nosso desejo por um outro mundo é apenas a mente querendo fugir para um outro lugar. Aprendi que a covardia é que nos mantém vivos e a coragem é a estúpidez dos nobres. O medo é nossa ferramenta de sobrevivência e qualquer um que a descarte está fadado a morte.
Aprendi que existem mais vilões dentro de nós do que heróis. Não existe equilíbrio, não existe dicotomia alguma. Tudo é tudo, misturado, indecifrável, impossível de ser discernido ou separado. Aprendi que se não fosse a ganância de alguns, o mundo ainda seria uma caverna. O avanço vem dos inconformados e infelizes. Se existesse felicidade plena para todos, não haveria competição, não haveria progresso.
Tantas coisas aprendi. Coisas que não queria ter aprendido. Preferia o mundo que eu imaginava quando criança, quando eu sabia que as linhas eram sólidas e vísiveis. Agora, piso em ovos para qualquer lugar que vou. O mundo é um lugar delicado agora, volúvel, instável. Longe do mundo infantil que tinha antes.
Ótimo texto!
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