quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Baba Baby" e Uma Revolução Feminista

Tá certo que ela é um porre! tá certo que ela é fútil e artificial! tá certo que ela não canta absolutamente nada! e mais certo ainda, sua voz é insuportável!

Tá! mas, se eu detesto tanta essa criatura loira e vazia, pq ela mereceu uma postagem no meu blog, com direto a foto e tudo o mais?

Pra ser sincero nem eu sei exatamente, podia ter colocado a foto da pitty, por exemplo, um ícone daquilo que me proponho a falar hoje. não! ela não seria perfeita para isso! aliás, é provavel q nem essa loira seja! mas vou falar atraves do trabalho artístico dela (ok, pode não parecer, mas, sim, é possivel tirar algo proveitoso do trabalho "artístico" dela).
Vamos começar...

--------------------------------------------
LADO A

Bem, não dá pra negar um certo movimento feminista abrindo caminho pela sociedade. não falo daquele movimento radical que surgiu no começo do século passado, nem da revolução sexual da metade do mesmo, onde a mulher conseguiu seu espaço no mercado de trabalho (que aliás, ainda é um tanto injusto). Não falo dessa vida social, encabeçando a familia. Falo, hoje, de uma certa liberação daquele estereótipo de que mulher só faz sexo por amor, que mulher só se apaixona, que mulher não sabe lidar com o descaso emocional tão característico nos homens. Que mulher é sempre passiva, que só se machuca e fica lamentando pelos cantos.
E a Kelly Key? O que essa loira superficial tem a ver com tudo isso?

Simples: muitas de suas músicas ilustram esse novo comportamento feminista. A mulher (ou garota) que dá a volta por cima quando leva um não do namorado. A mulher (ou garota) que toma a rédia do namoro quando algo não lhe agrada. É uma revolução muito importe para a qualidade dos relacionamentos e consequentemente para as pessoas de uma modo geral (não dá pra separar nossa qualidade de vida da qualidade do nosso namoro, ou vai me dizer que quando você briga com sua namorada você vai feliz e sorrindente pro trabalho???...). Grande parte do que frustra os relacionamentos (desde os primórdios) é a falta de ação dos conjugês, a falta de diálogo, a iniciativa, o "pegar pra fazer". E as mulheres que se habituaram a abaixar a cabeça quando o coração pesa (ou seria apenas um estigma, um estereótipo?), se deixavam abater pelos desprezo masculino, enfim... eram passivas! A KK (quanta intimidade) tráz o outro lado da história, quase como um levante feminista com jeito pop, sem aquele ar de radicalismo, de extremismo. É a valorização da posição da mulher no relacionamento sem entrar em uma guerra declarada contra o machismo.

LADO B

Claro que ela podia se tocar da importância real daquilo que ela canta e fazer uma música com mais elaboração cultural! Melhorar a qualidade da música enquanto som! fazer o que puder para limpar sua imagem dessa levianidade de mídia e realmente se preocupar com música. Até por que, pra quem antes emplacava vários sucessos e agora tem q lançar uma coletânea com faixas regravadas com três ou quatro inéditas, bem... algo tem que ser feito urgentemente para sustentar o espaço no cenário artístico...
Posted by Picasa

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

INTERRUPTED


INTERRUPTED
[Red Skin]

I ask every night to myself
To my conscience why
Am I too far from what I want
Every day more far
And far from my own heart

[what will make you happy?]
Its beatings are like whispers
[What does make you happy?]
It makes me to suffer
[What could make you happy?]
My pain?

Why do you want yo confuse me?
[Evil eyes ready to tear with their lies]
Why do you want to punish me? Am I guilt?
[Buried inside a bad dream]
Disturbed by these reasonless thoughts
[Screaming, screaming at me and draining my life]
Consumed by the consumism
[By the paranoia]
Into the trick of a illusionist
[Am I guilt?]

The answer is silent
As the plagued blow of the storm
Abstracted into my own soul
Non-substancial, spectral
A dream about what I could be
But I won't ever

Burn by the flame
[you are not good enough to this world]
Burn by the blame
[you are not good enough to live amoung us]
Burn by the face
[you are a fucking freak of us]
Burn by the fire
Burn for you!

Ashes
It's all that remains
Just ashes
To disappier
In the wind

Buried inside my heart
Buried inside my flesh
Posted by Picasa

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Procuro


Eu procuro um amor. Um amor, não que me faça arder, mas que me faça sentir livre. Procuro um amor que me abrace com firmeza e doçura e que me faça sentir seguro. Procuro um amor com poder suficiente para ignorar as leis do tempo, que se espalhe pelo passado, presente e futuro. Um amor que não deixe memórias, um amor que viva em cada suspiro e cada passo, cada gesto. Eu procuro um amor que se realize na realização do outro, que se sinta feliz em ver o outro feliz, eu procuro um amor cumplice, um amor que brilhe com a firmeza da verdade e da compaixão. Procuro um amor que se desfaça em lagrimas a cada aniversário, mesmo sem presente, um amor que se machuque quando o outro se machuca, um amor puro. Um amor que desafie a quimica, a fisica e a biologia; e tambem a matemática e a literatura. Um amor que não pode ser descrito, um amor que não se vê, apenas se sente. Procuro um amor...

Bucolismo


Nunca caçoe da vida, jamais duvide dela. Ela pode reservar surpresas estranhas pra você; assim como reservou para mim.

Imagine uma história esquecida no seu baú de lembraças; quase uma década de coisas, alegrias e tristezas enterrada dentro de você... e, um dia, qndo todas as luzes do palco se apagaram, elas decidem voltar e segredos que você guardava e imaginava dentro do peito, de repente, virassem realidade. parece até um sonho.

Aliás, tanto parece sonho, que você se recusa a acreditar! Recusa-se a acreditar que a luz do palco se apagou e que o holofóte que se acendeu não está voltado pra você. E você, em sua imensa idiotice, prefere olhar para o canto mais escuro do palco, tentando enxergar os bastidores, os atores que já saíram de cena, como se a escuridão fosse familiar e que o texto voltasse a soar por ela. Espera, ansiosamente, que haverá uma mudança repentina, como um retorno triunfante... sem perceber que o próximo ato já começou.

E começou mesmo! Você o ignora, ávido pela continuação exata do ato anterior. Se decepciona ao ouvir as falas desconexas, desinteressante, a interpretação empenhada dos novos atores, apenas pela obcessão desvairada pela primeira parte. Mas chega o momento em que a ficha caí. De um momento para o outro, o ato seguinte toma uma proporção estranha, as trilha se intensifica, o diálogo fik mais tenso. É a prova irrefutável que o primeiro ato se encerrou! Aliás, vendo os novos efeitos no palco, o como o enredo se desenrola, vc acha q nem se trata mais da mesma peça!

E é nesse momento, nessa reviravolta impressionante, que as memórias se encaixam. A surpresa que a vida nos revela! Com um show de efeitos de luz e cenário, uma orquestra magnifica e uma atuação excelente ela surpreende. Quando menos se espera ela lhe dá um presente em forma de teatro.

assim é a vida...

a peça mais louca que já se teve noticia....

vc deve estar se perguntando pq o nome desse texto é "Bucolismo"... é pq estive em uma cidadezinha esse fds q é mto bucólica, alias, a praça na foto é dessa cidade. Foi uma visita fantástica, embora rápida demais. Mas a companhia é o q conta não é msm? :p

Posted by Picasa

sábado, 19 de janeiro de 2008

I Woke Up


queria apenas postar. escrever alguma coisa sem importância. expressar minha felicidade e minha angustia d alguma forma. dizer que estou prestes a explodir por dentro, pronto pra lançar cacos de mim mesmo para todos os lados, só não sei se é de alegria ou tristeza.
A permissão veio, e estou aproveitando o que vier , como vier, porquê vier. quero curtir. quero aproveitar!
quero ser feliz
Posted by Picasa

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Solidão


Solidão
(Igo Araújo dos Santos)

Em tantas horas [negras horas]
Só existe uma coisa ao meu alcance
O resto tudo está fora
Nada faz com que eu descanse
Que eu desligue da realidade
Só por um momento de paz
E o que está do meu lado é cheio de vaidade
Sempre quer mais e mais
Não se cansa
Não descansa
Eu gostaria que a solidão me deixasse sozinho
Apenas por um minuto sozinho

Cada lágrima que eu derramo
Cada suspiro de tristeza que sai do meu peito
Não é atoa o jeito triste quando eu ando
Não são atoa os pesadelos quando eu deito
Tudo tem um motivo, tudo tem um nome:
Solidão

E quando eu ouço a chuva, o vento
Alguma coisa no fundo da memória
Salta da mente no mesmo momento
Algumas imagens de alguma história
Que eu não sei se são minhas
Mas me fazem sentir muito bem
De alguma forma eu sei que havia outra vida
Que havia mais alguém
Mas não está mais
E eu não fico em paz
Eu gostaria que a solidão me deixasse sozinho
Apenas por um minuto sozinho

Por mais sozinho que eu fique
Nunca serei isso de verdade
Por que ela sempre está do meu lado
Me acompanham onde quer que eu vá
Pra lá e pra cá
Ela sempre segura a minha mão
Eu gostaria que a solidão me deixasse sozinho
Apenas por um minuto sozinho
Apenas por uma vida sozinho
Posted by Picasa

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Passado, Erros, Arrependimentos e Borboletas

O que você mudaria se pudesse voltar no tempo? Que erros você consertaria? Que situação você faria ser diferente? Qual palavra você mudaria na frase do dia anterior? Perguntas interessantes. Para alguns apenas. Outros diriam "não me arrependo de nada do que fiz!" bullshit! Nós sempre nos arrependemos, sempre fica a sensação de que poderíamos fazer algo melhor! Poderíamos ter dito isso, poderíamos ter calado aquilo, tocar em certo lugar, marcar aquele encontro, esmurrar aquele idiota, gritar com aquela piranha, beijar aquela garotanaquele momento, naquele lugar! Sim, nós todos nos arrependemos (aliás lembrei de conversas interessantes com uma amiga, mas não vem ao caso agora. fala de deus, inferno e salvação).

Essa sensação de insatisfação com o passado, a sensação de que podíamos ter acertado ou não ter errado (sim, há diferença...) sempre nos habita. Poucos são aqueles que tem consciencia plena daquilo que fizeram e entenderam seus porquês e os porquês das circunstâncias. e estes podem se considerar sortudos. Mas e aqueles que não tem tanta sorte. os menos afortunados. os que deitam a cabeça no travesseiro e sentem aquela espetada incômoda na consciência: eu não devia ter feito aquilo... essa vontade pode não ser tão incisiva a ponto de querer mudar realmente, no sentido mais literal da palavra, o que ocorreu. Mas e aqueles cuja a conseqüência do que fizeram é tão pesada que o desejo de voltar é forte demais? ok, não precisamos chegar a esse nível, não estou falando ng que tenha cometido um crime...

Se você é desses (não dos q comenteram crimes, e, sim, dos que querem mudar o passado), pare e pense. será que mudar o passado seria bom realmente. talvez as consequencias da mudança não sejam tao benéficas assim. mudar um copo de lugar no tempo pode modificar um futuro inteiro. voltar no tempo e salvar um homem de ser atropelado pode deixar um assassino vivo (estou falando de crimes?... oh my...) voltar no tempo, e se calar diante da ofensa do namorado apenas para salvar um namoro, pode estragar o casamento com uma outra pessoa (que, em via de regra, é o amor da sua vida). 

afinal, do que estou falando? ng é capaz de voltar no tempo... =/

Black/White

obs.:  é possivel q hajam erros grotescos nessa letra, afinal não sou um expert em inglês, mas fiz o possível...

Black/White
[Red Skin]

I hear the screams echoing among
the walls of a mental cave
locked, inside, fighting, lying, driving, taming

I see the opression smashing us
agaisnt our submissive slavery
Black, White, Yellow, Red, Green, Brown

The dinied rottenness is there
lying and lying until the skin [surface]

[hipocritical knives dividing what's undivisible]
[They are equal and fight against themselves]
[pre-ideas planted in the soil of disharmony]
[waiting to germinate in the eternal winter]
[Eternal and mental winter inside our heads]
[Separating what doesn't want to be separated]
[Blinding our minds, blinding ourselves]
[It's what we are, not what's out thinks]

It's all so diferente and it's all the same
Part of the same core
Isolated, thrown away, to the, otherside, of our, Lives

Ignorance rules over us all
With the whip of our habits and [thoughts]

[chest of a retrograde world is the heritage]
[crossing the new generations with black paints]
[hit with violence born in gold, trash and dust]
[insanity based in treacherous floor]
[Building the walls of a mental cave around us]
[Separating what doesn't want to be separated]
[Blinding our minds, blinding ourselves]
[It's what we are, not what's out thinks]

My skin isn't black
But your insane head does
Your thoughts only get you walk back
I don't want you on my side 
I don’t want you on my mind 
Not while you're blind

blind by the wrong ways
blind by the wrong thoughts
manipulated by the faction, 
by the race 
by the choice
by pray
by the land
by the soil
by the gold

blind by this fuckin' halter
blind by this shit
controled by heritage
by the race
by the choice
by the pray
by the land
by the soil
by the gold

I'm just your reflex in the mirror
Just your reflex in the mirror
What you are, I am too
What I am, you are too

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

2 + 2 = ?

Qual sentido da vida? pergunta que induz a um pensamento frio e lógico, algo tangivel, algo claro e passivel de ser analisado sob qualquer ângulo ou perspectiva. Essa pergunta pede uma resposta objetiva, talvez, pelo medo do ser humano não conseguir encarar o mistério; a neblina no horizonte lhe causa mais terror do que a bocarra aberta do leão faminto a sua frente...

Sentido. Não posso afirmar, com certeza, qual o motivo dessa palavra. Mas, pessoalmente falando, ela me remete aos sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato. Também me faz lembrar de direção, rumo, sentido. Qual o sentido da vida? Para onde ela vai??? Qual o gosto, cheiro dela?

Sentido. Lógica. Raciocínio. Motivo, razão, porquê. Por que vivemos? Qual o sentido das alegrias e tristezas, perdas e ganhos que carregamos em nossas histórias?
Admitindo que vivamos após a morte, o que fariamos depois? por que temos que fazer tanto. Por que Deus nos criou? Por que qualquer outra entidade cósmica, força mística, força física, força universal nos fez? 
Não há sentido??? Mas, convenhamos, isso também não faz sentido!

O cérebro (apenas o cérebro) clama por algo que tenha razão. Ou talvez não clame. Ou talvez a nossa complexidade é que peça algo além. um sentido revelador, trancedental. Mas a nossa complexidade (em relação aos outros seres viventes desse planeta e os únicos com que podemos nos comparar) vem justamente do cérebro. Então, arrisco dizer que, sim, é ele quem clama um sentido trancedental. O cérebro. A "Máquina Perfeita", ou, pelo menos, o "processador perfeito". Processador de informações, dados. Para organizá-los de forma racional. É o cérebro que produz a pergunta: qual o sentido da vida? Se essa pergunta lhe parece muito pesada, posso aliviá-la: qual o sentido de tudo isso que vivemos, do que fazemos? Por que lutamos e morremos? Se a morte é o fim, nada mais revelador pode nos acontecer. Se a morte não é o fim, podemos admitir que a revelação virá depois? Ou não. A morte é como a vida? Então, seu sentido é um sonho?

Sonho. Sonhos. "Terra" onde nada parece fazer sentido. E nem precisa. Será que lá, a vida também não precisa fazer sentido? Outra inquietante pergunta: na "terra dos sonhos" existe vida? Chamo de vida a condiçao de respiração, alimentação, reprodução, envelhecimento. Os processos biológicos, a vulnerabilidade da carne, o finito. Existe vida na "terra dos sonhos"? Se ela não existe lá, se existe apenas a nossa consciências e nossas fantasias, então lá, seu sentido é desnecessário. Até por que nossas fantasias não fazem muito sentido...

E voltando a esse mundo... Se, no mundo dos sonhos, a vida que conhecemos (finita) não existe, apenas nossa consciencia e fantasias, então, é lógico dizer que o fim da vida é a condição para o seu sentido?

Fim. Finito. Sentido. Tal seqüência de pensamentos me faz lembrar de um filme no qual o vilão, preso, recebe uma encomenda de um homem que fora visitá-lo. o homem lhe entrega uma caixinha e pergunta ao preso o que era tal encomenda. O preso responde: "é um jogo, que contem o segredo da vida" e desdobra a caixa, que revela ser, na verdade, uma arma. O outro homem, que ainda não havia percebido o objeto, pergunta debochadamente "e qual é o sentido da vida?". O vilão, apontando a arma para a garganta do outro, responde "é que ela acaba" e mata o sujeito.

Seria esse o sentido da vida?...

domingo, 13 de janeiro de 2008

Devaneios noturnos

as confusões não pararam! todas elas ainda me atormentam. o passado insiste em gritar aos ouvidos, como fantasmas uivando para a noite, e o presente/futuro não convence o principal. divido-me em parcelas de culpa, paixão e tristeza, aquilo que deve ser feito e aquilo que quero fazer. aquilo que consigo fazer. ingratidão, amor e desejo. medo de ouvir aquilo que não se quer, e perturbação por ouvir aquilo que se quer, mas não da pessoa q se deseja. os dias se alongam em angustia, telefone na mão. as noites se alongam em risadas sinceras, mas entremeadas com lembranças de uma outra vida. e nas madrugadas, a tão costumeira angustia do sol acorda mais cedo. a unica certeza que habita a sanidade, é a de que a solidão, por mais obscura que possa ser, ainda é o melhor caminho. covardia, loucura e preservação. egoísmo. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Antologia

resolvi postar alguns texto do meu outro blog, textos que gostei e achei válido colocar aqui. espero que gostem!

Crônicas sobre o meu Anacronismo Crônico

estou velho!
issu mesmo, estou velho! e o pior de tudo: velho aos 19 anos!
minha mãe fica (ou ficava) maravilhada com a minha maturidade precoce. as amigas dela também se encantavam, minha tia e até meus amigos elogiavam. no entanto, o mundo parece odiar essa minha maturidade excessiva. motivo? simples: o mundo hoje gira com uma velocidade muito mais jovial do q eu aprendi ser. valores antigos - q eu, alias, nem deveria ter, já q nasci depois de todas as revoluções culturais significativas - morreram, estão morrendo (ou será que é novamente a minha imaginação utópica falando mais alto outra vez). 
fico triste ao ver que meus pensamentos sobre diversos assuntos viraram tabu ou simplesmente não fazem sentido. é estranho ver que valores q eu sempre priorizei sao destroçados em meio à selvageria e a barbarie de uma juventude desenfreado (falei bonito agora, não falei?). é uma pena que não possa explicar o por que desses pensamentos pois esbarram na intimidade alheia, mas acho q qm ler vai ligar os pontinhos e saber do que estou falando. 
não só sobre sexo, eu digo, mas sobre outros assuntos tambem - a maioria deles ligados a relacionamentos e tudo o mais. 
o mundo hoje, parece o meu quarto de adolescente: bagunçado, nada está onde devia está! 
chato eu? talvez... mas será q estou errado? meu anacronismo é injustificado? tomara q não. 

----------------------------------------------------
ps.: texto sem sentido, sem pé, nem cabeça... um texto atoa...apenas pra postar... =p

Feliz 2008

FELIZ 2008!!!
eeeh

ano novo, vida nova...

Estou pronto para tomar resolulções de fim de ano (no caso, começo de ano). isso me faz lembrar L. F. Veríssimo: uma crônica ele fala q sua resolução de fim de ano era não tomar mais resoluçoes de fim de ano pq sabe q jamais as cumprirá hehehe não sei se vou descumprir essas minhas promessas, não sei se vou fugir delas, mas acho q a intenção é o q vale. 

bem, a primeira delas é q não vou me separar da minha personalidade egoísta, ciumenta e turrona que cruzou o tempo comigo. ela é uma boa pessoa, apesar de tudo. é ela que me ensinou alguns dos bons valores da vida: q qnd a gnt gosta de uma pessoa, a gnt quer mantê-la a salvo dos outros, temos medo de perdê-la, por mais q a ideia seja idiota. qm ama teme, qm ama cuida. tbm aprendi (ou pelo menos devia ter aprendido) que somente sendo egoísta e reclamando aquilo que é seu, vc mostra pessoas o quanto de personalidade você tem. ser egoísta pode ser uma medida do quão seu caráter é forte. pode dizer tbm o qnt vc é chato... mas issu é outra história. alias... essa está parecendo uma seção "defeitos q sao bons" ou "vamos glorificar os defeitos mais tórridos"... é mais ou menos por ai...

a segunda delas, é que tlz eu não devesse mais mentir... as mentiras estão me enrolando apenas por medo de magoar os outros. nesses momentos a minha personalidade egoísta foge, tira férias, cochila, ou desaparece d alguma forma. me esqueço de pensar só em mim e, para não magoar a pessoa, começo a mentir, me esquecendo que a minha mentira vai ter uma consequencia mto pior no futuro. ou seja, sou um crápula covarde. issu eu realmente tenho que mudar.

terceira: vou pensar menos e agir mais. preciso me tornar livre, preciso quebrar a casca que me engloba e me separa das outras pessoas. quero mostrar pra elas o quanto eu sou interessante, mesmo que elas não estejam interessadas. se é que sou msm interessante... however

quarta: vou curtir mais minha vida. vou ser irresponsável. a responsabilidade da às pessoas a falsa sensação d q são deuses e precisam zelar pela paz e harmonia das suas vidas e da vida dos outros. bullshit! a responsabilidade apenas nos separada do lado legal da vida. não estou dizendo q vou sair q nem um desembestado e vou cometer besteiras e mais besteiras até acabar num hospital, numa cela ou num caixão. até mesmo a irresponsabilidade tem seus limites. estrapolá-los é fazer a vida se transformar numa arma que apenas o destruirá. (eu estou falando na segunda pessoa, você certamente não precisa me ouvir! estou falando de mim, oras!)

quinta: ... aaah não tem quinta, acho q issu já é coisa demais pra um ano só!!!!


enfim... that's all folks

-----------------------------------------------------------------

ps.: tenho q adestrar meu cérebro a voltar a trabalhar em apenas uma lingua,.... um cerebro com dupla linguagem é bastante irritante as vezes...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Falta

algo falta
falta algo

mas é tão óbvio
e ao mesmo tempo nao
a sensação não me abandona
e reclama o tempo todo

algo falta
falta algo

olhar pelas ruas
é lembrar do vazio
olhar para dentro
é lembrar das palavras 

algo falta
falta algo

beijar, tremer, gemer
trabalhar, implorar
correr, brincar, rir
desprezar, irritar, ser irritado

ainda assim
algo falta
falta algo

falta um amor?
duvido!
ou é dúvida?
falta dinheiro?
duvido!
ou é dúvida?
falta motivo?

falta algo
algo falta

falta a vontade
falta ficar à vontade
falta sentir vontade de ficar à vontade
falta a vontade de se calar
falta sentir a pele
falta ouvir a permissão louca que grita à mente
falta ser a pessoa do outro lado do espelho
ou a pessoa do mesmo lado
surda, muda e cega

falta algo
algo falta

Egoísmo, Amino-ácidos e a minha Inveja

Cheguei ao ápice da minha paciência (óbvio que isso é mentira! ou melhor: drama!). não sei porque mas cansei de olhar para esse mundo e ficar de fora. qual o sentido primal de tudo o que vivemos, será que não existe sentido? será que não existe nada no qual nos apoiar? não falo de um motivo momentâneo. quero algo que me motive de verdade, que me faça tomar fôlego e dizer: aqui vou eu! mas não vejo nada assim! por um lado vejo pessoas se acabando em orgasmos e orgias, por outro vejo o desinteresse em massa pelo bem coletivo, vejo a destruição de uns que se acham deuses. vejo egoísmo, hipocrisia, mentira, traição, levianismo, inconsequência.


para ser muito sincero, isso é apenas inveja. inveja de não ser assim, de ter aprendido os valores "errados" da vida. queria ser desenfreado, desimpedido, gozar por gozar, pisar na cabeça dos outros, roubar e ter a coragem para dizer q não fui eu. pior! dizer que foi o outro! quero ter irresponsabilidade para engravidar uma garota de 14 anos, quero ter o sangue frio ou a loucura para matar meu melhor amigo! quero ser promiscuo o suficiente para fazer uma suruba num banheiro de rodoviária!


É inveja! pura inveja! inveja de não ser lindo, gostoso e mau-caráter! só os mau-carater evoluem! imaginem se as primeiras cadeias de amino-ácidos fossem éticas, onde estariamos nesse momento?! seriamos meras cadeias de amino-ácidos com bilhões de anos, não! o mal impera! temos que ser destruidores para prosseguir.


mais uma vez perdi a minha linha de raciocínio... o que aliás não é tão surpreendente. afinal, parece que o mundo perdeu sua linha de raciocínio também.