Sei que falei recentemente sobre esse assunto aqui no blog, mas como faz tempo que não posto nada e esse texto me rendeu um “brilhante argumentação”, pensei em compartilha-lo com vocês. É um breve texto sobre trote nas universidades, trabalho feito em sala, em uma aula de português. Infelizmente, não foi permitido falar tudo que gostaria, até passei do limite de linha estipulado, e vocês sabem como gosto de falar. Bem, no mais, achei que era um texto merecedor da audiência de vocês, embora seja um assunto repetido. Vamos ao texto…
Barbárie Institucionalizada
É impressionante que na nossa sociedade ainda haja espaço para certas posturas juvenis absurdas e ilógicas. E é ainda mais impressionante quando costumes baseados na submissão infundada e na humilhação despropositada ache terreno fértil em faculdades e universidades, locais onde, supostamente, deveriam ser cultivados os valores superiores como respeito ao próximo.
Assim acontece com o trote, forma de “boas-vindas” aos que ingressam no ensino superior, que, em versões mais leves, incluem tintas, esmaltes, alimentos mau-cheirosos ou estragados e outros materiais inconvenientes e cortes de cabelo e roupas. A prática se esconde por trás da inocente desculpa de integrar os calouros com os alunos mais avançados, mas, considerando que há formas menos degradantes de se alcançar o mesmo objetivo, as motivações por trás do trote são a diversão às custa da humilhação alheia.