domingo, 18 de abril de 2010

O Certo E O Errado




Essa é a nossa luta diária. Vagar por entre aquilo que é certo e o que é errado. Não é nada fácil achar esse caminho, pois muitas vezes, um se confunde com o outro; outras, nós simplesmente não vemos nem um, nem outro. Do outro lado dessa lógica, estão aqueles que discernem com precisão impecável o certo do errado, quando ninguém mais os vê. Mas esses são poucos. Há ainda de se considerar quando o certo a se fazer é justamente o errado - e vice-versa.

E mesmo no meio dessa confusão, dessa luta muitas vezes injusta, o que podemos definir como certo e errado? É errado um homem adulto, transar com uma menina de 14 anos? É errado abandonar um filho doente? É errado matar? É errado canibalizar, manipular, mentir, se vender, se drogar, se arriscar, trair? E vendo muito do que hápelo mundo, arisco-me a perguntar: é errado amar?

Na grécia antiga, a pederastia era não apenas permitida, como encorajada. Espartanos matavam ou abandonavam os filhos homens, enquanto bebês, se fosse constatada alguma deformidade que os impedisse de entrar para as fileiras dos exércitos. Em grande parte da história humana, homens adultos disposavam meninas que mal haviam chegado à puberdade. Para civilizações indígenas e africanas, sacrifícios de humanos aos deuses eram rituais tão fundamentais quanto qualquer outro. Hoje, olhamos para muitos costumes antigos e nos horrorizamos, diante daquilo que nos parece errado. Mas era errado naqueles tempos? E quem somos nós pra dizer o que era (ou é) errado? Somos mais "civilizados"?

Certo e errado são conceitos tão volúveis e subjetivos (tanto hoje, quanto antigamente) que se torna praticamente impossível determinar o que se enquadra em um ou em outro. Por muitas vezes, o erro nem é erro... o certo nem é certo.



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ps.: esse texto ficou uma droga! sem começo, sem conclusão, sem desenvolvimento!
Um zero em qualquer critério! mas precisava falar...

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