Entre a Vida e a Morte.... dos Outros

Qual é o preço a se pagar por um crime? 5 ano, 10 anos, 20 anos? E quando o crime é grave demais, tão grave que tempo algum é capaz de sanar a culpa, como, por exemplo, jogar um criança pela janela? Qual seria a pena mais apropriada? Cadeira elétrica? Injeção letal? Enforcamento, decapitação, apredejamento?

A pena nos faz pensar na função do sistema penitenciário e jurídico. Quais são suas funções? Punir, fazer justiça, corrigir o criminoso, ou impedir que outros cometam o mesmo crime? Tem que se definir muito bem quais sãos suas funções, pois todas ali são conflitantes entre si. Se for punir ou corrigir, do que adianta matar o criminoso, se ele não aprendera a lição? Se for fazer justiça, talvez a pena de morte seja apropriada. Se for mostrar o exemplo, nada mais tirano e drástico do que sentar alguém numa cadeira elétrica. Talvez as pessoas não cometam o mesmo crime do morto, mas não será por respeito a lei e sim por medo e coação.

Confesso que antes de refletir para escrever esse artigo, eu era a favor da pena de morte. Em minha ingênua imaturidade política, acreditava realmente que a pena de morte era um ótimo caminho, mas agora, refletindo melhor, descobri que não é tão bom assim. Na verdade, é ruim pra sociedade. Uma coisa é certa: crimes não podem ficar julgamento e sentença! Mas é justo condenar alguém a morte, quando, tudo que ela precisa na verdade é de acompanhamento para que entenda que nada do que ela fez foi certo? A punição para qualquer crime deve ser a morte? Olho no olho? Não temos 10000 anos de história pra isso, eu acredito!

Se bem, que os crimes estão ficando cada vez mais violentos... e se a pena tem que ser a altura da bárbarie do crime, então, cedo ou tarde, a pena de morte será inevitável. Justiça seja feita, para saciar a morte de nosso filhos...