sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Medo à Paranóia




Medo. Elemento básico da sobrevivência humana, senão da sobrevivência de todos os seres vivos de maior complexidade. O medo é um componente evolutivo vital, afinal se você não pode lutar, sobreviver só é lógico se fugir, e estar vivo aumenta consideravelmente suas chances de perpetuar seus genes, por conseqüência, suas características.

No entanto, o medo cria diversas outras anomalias. O medo do desconhecido gera raiva, afinal, se você não sabe com o que está lidando, o mais sensato é lutar ou pelo menos se defender. Novamente, há um valor evolutivo neste caso, embora muitas vezes seja deturpado: já ouviu falar que preconceito é fruto da ignorância? Pois então...

Porém, existe o medo daquilo que já se conhece; em que saber o que está em baixo da cama não ajuda em nada. Só piora! O pânico, o pavor de ser engolido, dilacerado ou simplesmente encurralado. As coisas fogem do controle.

E há o pânico. O medo exacerbado de se encontrar com seu pior pesadelo no meio da rua, no supermercado. Você enxerga monstros onde não existem, confunde rostos, sons, cheiros, imagens. Uma mulher segurando um casaco roxo pode parecer a pessoa que você mais quer evitar. É um dos primeiros sintomas de que você está ficando maluco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário