quarta-feira, 11 de maio de 2011

Guerra

A ponta cruel da ignorância, mirando a inocência com ferro e pólvora. A guerra não conhece limite. A guerra não conhece honra. A guerra só conhece o desespero. Matar, morrer, sobreviver. Sobreviver nos escombros, na poeira, dos cacos e restos que restam inteiros no chão; sob retumbante som das metralhadoras, dos morteiros, dos mísseis, granada. Sob o som das ordens ideológicas de homens que só fazem falar, incitar, inflamar a loucura com gasolina, napalm e C4.

Exércitos marcham para lugar nenhum, armas em punho, capacetes nas cabeças, patriotismo (?) no coração; munidos da fé inabalável que o alvo na linha de tiro é o inimigo. Pelo gatilho dispara, a bandeira o exime da culpa de matar soldados, generais, homens, mulheres, velhos e crianças.

A ponta cruel da ignorância não distingue alvos.

As mais tristes baixas da guerra são os inocentes.

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